“A pessoa que sou é única, limitada a um nascer e a um
morrer,
presente a si mesma e que só à sua face é verdadeira,
é autêntica, decide em verdade a autenticidade de tudo quanto realizar.
Assim a sua solidão, que persiste sempre talvez como
pano de fundo em toda a comunicação, em toda a comunhão,
não é "isolamento". Porque o isolamento implica um corte com os outros;
a solidão implica apenas que toda a voz que a exprima
não é puramente uma voz da rua, mas uma voz que ressoa no silêncio final,
uma voz que fala do mais fundo de si, que está certa
entre os homens como em face do homem só.”
presente a si mesma e que só à sua face é verdadeira,
é autêntica, decide em verdade a autenticidade de tudo quanto realizar.
Assim a sua solidão, que persiste sempre talvez como
pano de fundo em toda a comunicação, em toda a comunhão,
não é "isolamento". Porque o isolamento implica um corte com os outros;
a solidão implica apenas que toda a voz que a exprima
não é puramente uma voz da rua, mas uma voz que ressoa no silêncio final,
uma voz que fala do mais fundo de si, que está certa
entre os homens como em face do homem só.”
Vergílio Ferreira, Espaço do Invisível I
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